domingo, 18 de dezembro de 2016

[video tutorial no youtube] 3 técnicas de beatbox na flauta transversal/pifano

E ai macacada, blz?

Agora vou postar um vídeo meu onde ensino 3 técnicas de beatbox que aprendi com o tempo e sei executar na flauta.

Antes, porém, confiram as técnicas sendo executadas:


A primeira é o que ele chama de "Tchi", como se fosse falar "atchim", mas excluindo o "a" e o "im", ficando só o TCHI. Realize ela levantando a língua até o céu da boca e jogando o ar para frente ao descer a lingua, fazendo o tchi sem vocalizar.


A segunda técnica seria o "DÛ!", onde se faz com força, quase cuspindo [rs].


A terceira técnica é o "SHII", onde se coloca a lingua para cima e faz um "SHII" com o ar.


Agora, o vídeo onde explico e executo elas: 

[tutorial no youtube] Vocalização e frulato na flauta

Olá macacada, tudo bem?

Hoje irei postar aqui um vídeo que fiz no meu novo canal, sobre como executar frulato e vocalização na flauta. Apesar de meu foco no vídeo ser flauta transversal, ainda demonstro o frulato numa flauta de mão (ocarina de mão), para demonstrar que as técnicas são portáveis para outros instrumentos musicais.

Antes do vídeo, deixo uma breve descrição de como fazer tais técnicas:

Frulato de garganta: ao soprar a flauta, raspe a campainha ao mesmo tempo.

Frulato de língua: mais fácil para ser executado em flauta doce (e ocarina de mão, como faço no vídeo): raspe a ponta da língua no céu da boca, atrás dos dentes superiores. O objetivo aqui é um R bem raspado.

Vocalização: ao soprar o instrumento, faça a vogal U. Nas flautas transversais funciona melhor na segunda oitava. Não funciona tão bem na doce.

Ps1: frulato de garganta é usado também em instrumentos de palheta simples e dupla, como sax, clarinete e oboé

Ps2: vocalização no sax é o que as pessoas vulgarmente chamam de som rouco ou rasgado.

Ps3: tais efeitos são mui usados na flauta contemporânea, principalmente no jazz.

Agora, o vídeo:

sábado, 17 de dezembro de 2016

Novo canal do youtube o qual eu posto vídeos

Olá macacada que consegue achar este ponto fétido e pouco atualizado da internerd, blz?

Bom, aviso que estou, junto de minha companheira, abrindo um canal no youtube, onde irei postar o que sempre posto aqui no blog, ou seja, sobre instrumentos musicais reciclados, artesanais, bem como curiosidades, etc. O motivo é que quero fazer internet sérios busniess é que preciso de grana, e o egrana paga quase nada [sim,sou ganancioso...em verdade nunca recebi nada deste blog e de meu antigo canal do youtube que não elogios e críticas, mas, barriga vazia não para em pé], fora que blog está sendo pouco visto, fora ainda que o google não gosta de pirateros de livros como eu :(

Peço a quem segue para se inscrever no  canal: https://www.youtube.com/channel/UCErCKBtUv024-X7FWfbC7mg

Se puderem divulgar meu canal  eu agradeço :D

Também tem alguns vídeos novos lá, os quais seguem abaixo:

 Música "Eu quero rir, vou brincar":

Improviso que lembra ritmo militar:

Músicas de flauta e beatbox (merece só um post aqui no blog, futuramente:) Beta/box :
 "A Batida do beat in the bumbum do box-haha ":
Marcha do herói idealista:
Músicas minhas (somente áudio) Natureza encantada:
 Mescla indo-africana:


E ainda tem um tutorial de beatbox, veja só:




terça-feira, 8 de novembro de 2016

Palheta de sax de bambu caseira- considerações de como fazer



Olá pessoas, tudo bem?

Bom, nesta postagem irei falar de como fazer a palheta de bambú do vídeo. Coloco aqui para texto pois sei que tem gente que acessa esse blog perdido na internerd de outros países via google tradutor, bem como gente que nem tem pc rápido para carregar o vídeo ou ainda nostálgicos do elinks/lynx/links2....enfim, vamos lá:

1- use um bambú com paredes bem espessas, no caso do vídeo, usei bambu gigante;
2- rache o bambu de forma a ter 3 placas de bambu fina, mais ou menos 1 ou 2mm
3- a primeira placa será a base, portanto, terá de ser maior, a segunda e a terceira tem de ter, no mínimo, metade da palheta. O ideal é que a segunda tenha quase 2/3 e a terceira metade.
4- cole todas as camadas com superbonder, sendo a base a maior, e a ultima a menor (onde irá sere presa a presilha da boquilha. O superbonder serve para travar as camadas de bambu. Onde a palheta for encostar na boca NÃO PASSE SUPERBONDER NA SUPERFICIE!, pois ela será lixada.
5- lixe a superfície da palheta do centro para a ponta, de forma que fique bem lisa para agudos ou enrugado para graves. Quanto mais fina ficar a palheta no meio melhor para os graves, o oposto para agudos. Na ponta, tente ir lixando e testando até ver que está com uma resposta boa. Como gosto de embocadura americana, em geral gasto a ponta até conseguir ver luz através dela.

Dicas: sempre vá molhando a palheta depois que o superbonder secar, isto ajudará no momento de afinar, onde terá de lixar e raspar.

Testando flauta baixo em mi de bambu (desafinada) [youtube] - com medidas dela!

Fala macacada, blz?

Essa flauta é um dos meus primeiros experimentos na afinação baixa. Está desafinada por não ter usado chaves, mas, ainda sim, segue as medidas, para quem quiser reproduzi-la e tentar aperfeiçoar:

Comprimento: 92,5cm.  

Furos (em cm do boçal para o fim): 
47cm , 51 cm, 55,3cm, 61,2cm, 65cm,  68,9cm



domingo, 25 de setembro de 2016

Shakuhachi hocchiku 2.06 shaku em Sol grave - medidas e vídeo

Olá povo, fmz?

Hoje posto aqui um vídeo e as medidas de um shakuhachi hocchiku e Sol grave. Ele foi feito de 2 gomos de bambu gigante, e o unico tratamento foi fogo para tirar umidade, além de fogo e ferro quente para furar e fazer bocal.

Medidas:

Comprimento: 79cm - 2,06 shaku

Furos (da ponta do fim até o bocal):


A - 65 cm
B - 58 cm
C#- 47cm
Eb- 38,6cm
F# (furo do polegar) - 32,5 cm

Diâmetro do bambu: 3 cm Vídeo:

domingo, 4 de setembro de 2016

Flauta quena de tubo quadrado - um teste/protótipo [com vídeo]

Salve salve todxs que leem este ponto perdido na internerd! Faz tempo que não posto, mas, é difícil postar cotidianamente coisas mais relevantes, visto que requer muito teste...mas, enfim, vamos lá!

Flautas quadradas são uma invenção que, ao que parece, remontam ao século XX. Segundo o site do Quinta Essência, Herbert Paetzol adaptou tubos de órgãos para serem flautas graves, sendo o registro mais baixo por elas Fá1! Tais flautas são feitas de madeirite, bem como são grandes, tendo mais de 2 metros a Fá1. Algo que um luthier tupiniquim pode se dar ao trabalho de fazer, caso conheça um mínimo de como funciona as flautas doces. Porém, jamais desejei tal, visto que é enorme, e não caberia em casa.

No entanto, eis que me perguntava: seria possível confeccionar flautas com tubo quadrado em medidas menores?
Essa pergunta surge em virtude de saber que há tubos, principalmente de metal, com tais formatos. Seria uma vantagem também para fazer chaves mais simples em flautas maiores.

Eis que a oportunidade apareceu, quando achei um descarte, um tubo de gondola de supermercado sendo descartado, com 30 cm de comprimento por 2,4 cm de diâmetro! Poderia ser uma flauta em C soprano, mas, infelizmente, a ponta estava rachada de forma irreparável, logo, tive de encurtar para 22 cm, fazendo a nota mais grave ser D#.

Furos (do fim para o bocal):
f:4,5cm
f#:6,5cm
g#:8,4cm
a#:12,3cm
c#:14cm

Vantagem: mostra que outros materiais descartados, com formas que não cilíndricas podem ser reaproveitados e transformados em flautas.

Desvantagem: o comprimento de tal instrumento x diâmetro não permite oitavar.

Vídeo:



Como próximo passo, penso em testar com um comprimento maior, digamos, 40cm, para ver se joga bem! Infelizmente os testes como transversal não foram muito bons, mas, creio que como quena e flauta doce sejam possíveis.

Referências:

http://quintaessentia.com.br/infinidade-de-instrumentos/

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Arco de violino de pvc

Olá a todxs que vem ler este ponto esquecido da internerd!
Hoje vou postar um link do youtube do Júlio Vasconcelos e seu arco para instrumentos de corda.

Espero logo logo fazer um para mim tbm :)

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Protótipo saxofone feito de perna de mesa de ferro com palheta de plasti...

E ai povo, blz? Posto meu vídeo onde toco um sax feito com aquelas pernas de mesas antigas.

Medidas:

Início (tudel): 10mmm de diâmetro
fim (sino): 3cm de diâmetro
Comprimento:73cm

furos (da campana/sino/fim para o tudel/boquilha):


1-11,5cm - E
2- 16cm - F#
3-20,4cm - G
4-29,8cm - A
5-24cm - A#
6-28,5cm - B





Alegria de verão - primeira versão

Olá povo, blz? Posto aqui a primeira versão de uma musiquinha que estou criando. Espero logo logo postar outras versões melhores tanto na execução quanto no áudio :D

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Cifra melódica do tema PLANTÃO DA GLOBO

--> Olá povo, hoje tomo coragem de postar uma versão minha de cifra melódica, no caso, do tema do plantão do jornal da globo. A cifra foi composta pensando na flauta doce em C usando notas naturais, mas nada impede dela ser adaptada :)
re (16x com notas destacadas, ou seja, tu, tu, tu...)

(as 4 primeiras linhas com notas destacadas, ou seja, tu, tu, tu...)
la-sol-la-sol-la-sol-la
sol-fa-sol-fa 
la-sol-la-sol-la 
sol-la-si-Do-Re-Dooooo....

Do-si-la-sol-fa-mi-re (tudo em ligação, bem rápido, preferencialmente com frulatto, que é raspar a língua como a vogal r enquanto sopra, um frrrrr)) 

re (16x, depois repete tudo de novo)

Video em breve :) 

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Pequenos experimentos com tubos ovalados


--> Cumprindo minha promessa, posto aqui um vídeo onde mostro as possibilidades de usar tubos ovalados como flauta quena, flauta de pan e, ainda, como pseudo-didgeridoo.  

Este video feito na casa de meu pai, onde achei estes 2 tubos ovalados de alumínio. O primeiro tubo tem 31,5 cm e o segundo 64,5 cm
Ambos tem por diâmetro a altura de 1,4cm e largura de 2,7cm.
As notas do primeiro tubo foram: G#5 como flauta de pan, C5 como flauta quena e C#4 como corneta.
No tubo grande foi C#3 como didgeridoo. e E#5 como flauta de pan (essa ultima não aparece no vídeo por falta de espaço na camera). 


Logo logo postarei outro vídeo, onde mostrarei mais experimentos com tais tubos :D
-->

Pequenos pensamentos sobre a música, o tempo que não postei (não necessariamente na mesma ordem)

Desde 2014 não postei nada aqui, visto que nesse 2015 as coisas apertaram para mim, no caso, tive de trampar muito na academia, não sobrando tempo para postar nesse blog. Mas, alerto aos leitores deste ponto fétido da internerd (existem?) que estou voltando, e, nesse voltar, volto com alguns pensamentos sobre a musica hoje. O primeiro pensamento é: os jovens estão abertos a quererem tocar algo, o adulto tem de saber chegar. Penso isso de minha experiência com adolescentes neste início de 2016, cara, como o os adolescentes e pré-adolescentes gostam de música e, ainda, piram quando toco uma flauta de pvc e mostro que podes tirar tudo nela! Fica a dica para os educadores, os instrumentos musicais é um facilitador, podemos transformar as vidas destes jovens ao apresenta-los à música por um caminho não chato (isto é, bona, tempo, e só depois o instrumento... que chatice este movimento do abstrato para o concreto, o bom mesmo é concreto-abstrato-concreto, ou seja, percebe no concreto, pensa e aplica o pensamento no concreto). O segundo pensamento é: tocar perto de crianças aumenta seu capital cultural. Essa é para que já leu algo de Bourdieu e Focault, no caso, o capital cultural dos jovens aumenta quando tocamos perto deles, e percebo isso quando introduzo novos ritmos enquanto toco flauta perto de minha filha e de outras crianças amigas dela (sou pai coruja, vigio a filhota, mesmo!). Essa dica também vale para os pais deixarem de ser acomodados e tentar tocar também, aumentar o vosso capital cultural e tocar junto dos filhos, não ficando na frente da tv em plenos domingos (isso lembra O Rappa, haha). Meu terceiro pensamento é de que, quando aprendemos mais sobre musica, aumentamos nossas capacidades em outras áreas, pois conseguimos perceber que certos estilos musicais refletem certos pensamentos históricos, políticos, culturais, coisa que o ouvinte desatento não percebe. Claro que para ser um ouvinte atento não é necessário tocar, muito menos fazer o próprio instrumento, mas, percebo que, sendo ouvinte, musico e luthier a coisas ficam bem mais aguçadas. Encerro este texto meia boca com a promessa de que irei postar algo toda semana nesse ponto fétido da internerd, eu não vos abandonei, caros curiosos da bricolagem musical.