sexta-feira, 25 de junho de 2010

Humanidade à beira da extinção?

 Olá macacada, blz?
Bom, li esta noticia no GuiadoHardware e achei bom divulgar por aqui, mesmo tendo de fazer um hotlink para as imagens (juro que quando o blogspot funcionar direito, upo as imagens em vez de hotlink).
Espero que leiam, e, de alguma forma, façam sua parte :-D

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 Humanidade à beira da extinção?


Com quase 7 bilhões de pessoas habitando o planeta, a última coisa que passaria pela sua mente é que a humanidade poderia estar à beira da extinção. Entretanto, esta é a opinião de Frank Fenner, um experiente cientista australiano, que defende que a humanidade causará um desastre ecológico global similar ao da ilha da páscoa ao longo do próximo século e será extinta no processo, tudo isso dentro de menos de 100 anos, o que é um piscar de olhos dentro da escala geológica. Segundo ele, já passamos do ponto de mudança e não é uma questão de se, mas apenas de quando isso acontecerá.

Ele compara a situação atual à devastação da Ilha de Páscoa pelos Rapanui, colonizadores da polinésia que viveram por vários séculos de forma sustentável na ilha, mas acabaram desaparecendo juntamente com a maior parte das espécies ao cortarem todas as árvores da ilha no processo de construção dos Moais.








Similarmente, as mudanças climáticas e o esgotamento dos recursos naturais podem levar a humanidade a um colapso em breve. Em um primeiro momento, a perda de produtividade devido à desertificação e pragas, perda de cidades costeiras devido ao aumento no níveis dos mares, escassez de combustíveis fósseis, aumentos de temperaturas, etc. poderão ser remediados com a evolução tecnológica, mas eventualmente disputas em torno dos recursos excedentes levarão a guerras, acelerando o processo que muitos veem como inevitável. Dentro da ideia, mesmo que a humanidade não desapareça completamente, haverá uma redução drástica na população e os grupos remanescentes serão obrigados a viver na Patagônia, Groenlândia e outras áreas em latitudes extremas, onde as temperaturas continuem amenas e exista disponibilidade de terras cultiváveis, com um estilo de vida muito distante do atual.

Segundo Fenner, "O Homo Sapiens será extinto em, provavelmente, menos de 100 anos e muitos animais serão extintos também. Esta é uma situação irreversível. Penso que já é muito tarde. Tento não dizer isso, pois muitas pessoas estão tentando fazer alguma coisa a respeito, mas eles continuam a piorar a situação".







Outros cientistas defendem uma abordagem mais moderada, que admite que passaremos por graves problemas, mas com esperanças de uma reviravolta, como no caso de Stephen Boyden, que aformou que "Frank pode estar certo, mas muitos de nós ainda nos abrigamos na ideia de que eventualmente haverá consciência da situação e, como resultado, surgirão as mudanças revolucionárias para obter sustentabilidade ecológica".

O grande problema com esta abordagem é que embora possa ainda existir tempo para reverter o quadro, pouco têm sido feito em torno da mudança na matiz energética, desenvolvimento de tecnologias renováveis e assim por diante. Um bom exemplo é o boom recente em torno de carros elétricos, que embora eliminem a poluição na saída do escapamento, transferem a poluição para as usinas termoelétricas, que geram a maior parte da energia consumida no mundo. O dono de um deles pode achar que eliminou suas emissões de carbono no trajeto até o trabalho, quando na verdade apenas as transferiu para outro lugar.

Esta é provavelmente a questão mais importante do nosso tempo, por isso é importante continuar acompanhando a discussão.


Fonte: http://www.guiadohardware.net/noticias/2010-06/extincao.html 

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